FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO EM PARATY

   A Festa do Divino, uma das mais importantes da Igreja Católica e, da cidade de Paraty, celebra a descida do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus no dia de Pentecostes. No calendário litúrgico, o dia de Pentecostes vem 50 dias após a Páscoa.

   Desde a era colonial, essa festa veio se transformando num evento de rara beleza, com apresentação de folia, bando precatório, Ladainhas da novena, Missas cantadas, leilão de prendas, danças típicas, distribuição de doces para as crianças, Coroação do Imperador, grande almoço que acontece na véspera do grande dia de Pentecostes, para todos os participantes da festa, entre outros atos que reforçam nas pessoas sentimentos como o amor ao próximo e a solidariedade.

   A festa do Divino em Paraty requer um enorme e incansável esforço de organização, mobilizando a comunidade de alto a baixo e cidades vizinhas, que nos apóiam e ajudam para que tão importante festa aconteça com brilhantismo e grande expressão de fé.  Ela é uma relíquia do Brasil antigo, por sua autenticidade e beleza, preservando assim, tradições e valores. É por isso que a arquitetura e as festas populares que Paraty tão bem guardou da era colonial são hoje seu maior patrimônio.

 

Festa do Divino Espírito Santo de Paraty Patrimônio Cultural do Brasil

 

   A Festa do Divino Espírito Santo de Paraty foi eleita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, "Patrimônio Cultural do Brasil".

   No dia 03 de abril de 2013, na Festa do Divino, foi entregue oficialmente o certificado de registro pela presidente do IPHAN, Jurema Machado, durante Missa da Festa às 10h, para o pároco Pe. Roberto, para o Prefeito Carlos José, para a presidente do IHAP de Paraty, Maria José Rameck e para o Coordenador da Comunidade do Centro representante da comissão organizadora da Festa de 2013, Edson José de Oliveira.

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Cerimônia de entrega do título: da esquerda para direita, Festeiro Edson e sua mãe Inácia de Oliveira, Pe. Roberto,

Presidênte do IPHAN Jurema Machado, Prefeito Carlos José Miranda e Presidente do IHAP Maria José Rameck

 

Bispo Dom José Ubiratan com o título entregue pelo IPHAN

   O processo de tombamento foi iniciado em 2005 quanto a Presidente do IHAP - Instituto Histórico e Artístico de Paraty, enviou uma carta ao presidente do IPHAN, Antônio Augusto Arantes Neto, solicitando o Registro da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty como Patrimônio Cultural Brasileiro. Livros, monografias, cartazes e documentos sobre o tema foram anexados à correspondência. "Após oito anos de muito trabalho, o IHAP está comemorando com toda a comunidade que, no longo dos séculos, com recursos ou sem ele, preservou a festa intacta até o presente, com respeito e alegria, mantendo suas tradições. Parabéns Paraty, nossa Festa merece, nosso Estado também, pois todos os Patrimônios Culturais Brasileiros são de grande relevância para o nosso país".

   Em 2007 a então chefe do escritório técnico do IPHAN em Paraty, Cynthia Tarrisse da Fontoura deu início ao apoio local para o pedido. No ano seguinte aconteceu a assinatura do contrato entre IPHAN-RJ e IHAP, com recursos do IPHAN/RJ, para a realização do inventário, iniciando o processo de reconhecimento da Festa.

   Deste então várias etapas foram cumpridas até a conclusão do dossiê: encaminhamento de abaixo-assinados das autoridades e moradores de Paraty; entrevistas da equipe de trabalho com a comunidade, Paróquia e festeiros: visita e acompanhemtno de todas as etapadas da Festa do Divino por técnicos do IPHAN/RJ; contato e entrevistas com equipe da Festa e comunidade em geral; exposição "Brincando com a Festa do Divino", de autoria do historiador Diuner Mello, no prédio do IPHAN de Paraty; produção do vídeo que foi apresentado ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural e remessa de símbolos da Festa do IPHAN/RJ para composição do processo.

   Em 2011 o IHAP foi informado que o dossiê havia atendido todas as exiências do IPHAN e em janeiro de 2013 aconteceu à visita do Conselheiro Luiz Phelipe Andrés para a finalização do processo de tombamento.

  O Secretário da Cultura de Paraty, Ronaldo dos Santos participou da cerimônia em Brasília: "Paraty teve mais um merecido reconhecimento: a Festa do Divino, por conta de sua singularidade recebeu o título de patrimônio imaterial do país, o que estabelece a prerrogativa para que sejam pensadas e implementadas ações de salvaguarda".

   O Prefeito Carlos José, que na infância fez o papel de Menino Imperador da Festa, comentou a conquista: "A importância do registro pelo IPHAN é muito grande. É a nossa festa religiosa, folclórica e cultural que foi melhor preservada. Temos várias outras festas, mas a do Divino valoriza, acima de tudo, a nossa cultura. O evento vai continuar exatamente como sempre foi. O que precisa mudar é a valorização e a divulgação, para que as pessoas entendam melhor o que é a Festa do Divino".

Fonte:site avozdacidade.com

 

 

FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

Em Paraty, a Festa do Divino vem incorporando outros ritos e representações que agregam elementos próprios e específicos relacionados à história e à formação de sua sociedade. É uma celebração profundamente enraizada no cotidiano dos moradores, um espaço de reiteração de sua identidade e determinante dos padrões de sociabilidade local. Realizada a cada ano, iniciando no Domingo de Páscoa, suas manifestações e rituais ocorrem ao longo da semana que antecede o Domingo de Pentecostes, principal dia da festa. 

                                                                                    Fonte/Apresentação: IPHAN

 

 

Um pouco da história e tradição

 

   Crer no Espírito Santo é crer na força enviada sobre nós e anunciada por Jesus. Nunca o Espírito Santo faltou à comunidade, embora nem sempre os cristãos tenham tomado consciência de sua presença e de sua necessidade. Muitas vezes o Espírito Santo foi esquecido, mas ele atua no silêncio e nos corações de cada um que se abre ao amor.

   A ação do Espírito Santo é silenciosa, dinâmica, é fermento que nos surpreende e nos faz dizer e fazer coisas que nem imaginamos e pensamos.

   O Pentecostes foi chamado pelo Papa João Paulo II de “a nova primavera do Espírito Santo”. A igreja é um jardim e nele vão surgindo novas flores que são as novas comunidades cristãs. Toda comunidade que surge, que se renova ou que desaparece é por obra do Espírito Santo.

   Então busquemos viver em Espírito e verdade e, confiantes, peçamos: “Inunda-nos Senhor com teu Espírito”.

 

Fonte Páginas da Internet

 

A Devoção

 

          

   Criada no início do século XIV, em Portugal, pela rainha D. Izabel, a Festa do Divino Espírito Santo foi introduzida no Brasil pelos colonizadores no século XIV e é celebrada no sul fluminense desde o século XVII.

   Às 17h do domingo acontece uma festiva procissão, que percorre as ruas da cidade levando em triunfo o símbolo do Divino Espírito Santo acompanhado do Imperador, sua Corte, Banda de Música, Folia do Divino e Coral da Paróquia. À noite, em frente à Igreja Matriz, realiza-se um leilão de prendas arrecadadas durante o ano. O levantamento do Mastro, realizado pelo festeiro, que é  um membro da comunidade escolhido no término da Festa anterior, significa que a partir daquele momento vai acontecer uma festa. A bandeira da esmola arrecada fundos para a realização da Festa.

   A comunidade de Paraty conseguiu, nestes quatro séculos, preservar sua tradição religiosa e folclórica, festejando e homenageando a terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, com a magia de seus rituais.

   Cinqüenta dias após o Domingo da Ressurreição as comemorações da Festa do Divino começam, dando início a 10 dias de grande devoção religiosa e alegria profana.

   Por promessa ou devoção, os católicos portando bandeiras vermelhas com o símbolo do Divino Espírito Santo - uma pombinha branca - percorrem todos os bairros da cidade, visitando residências e tendo como patrocinadores de cada noite os moradores ou as entidades de cada bairro, saindo, então, em procissão das casas até a Igreja Matriz, onde são celebradas durante nove dias as ladainhas. As procissões saem às ruas diariamente, sempre portando bandeiras e demonstrando a fé dos seus seguidores. A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios é decorada com esmero.

   O Domingo, último dia da Festa, dia de Pentecostes, homenageia o Espírito Santo, que apareceu aos apóstolos de Cristo em forma de línguas de fogo, cinqüenta dias após a Ressurreição. Às 9h, uma festiva procissão sai da casa do Festeiro conduzindo o Imperador, seus Vassalos e Guarda de Honra, transladando pelas ruas da cidade o símbolo do Divino Espírito Santo até a Igreja Matriz, onde às 10h, é celebrada  Missa Solene comemorativa ao Dia de Pentecostes, presidida pelo bispo da região.  Durante a cerimônia, jovens recebem o Sacramento da Confirmação.

   O último sábado da Festa do Divino é um dia especial, começa bem cedinho com os festeiros providenciando uma distribuição de alimentos aos mais carentes da comunidade. Em seguida, sai da casa do Festeiro, uma procissão com as Bandeiras acompanhada da Banda de Música e da Folia do Divino, em Bando Precatório pelas ruas da cidade, arrecadando dinheiro para as despesas da festa, que são muitas. Às 19h30m, é realizada a última ladainha encerrando a novena. Findos os atos religiosos, tem início outra cerimônia tradicional da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty, preservada pela comunidade: a coroação do Imperador do Divino Espírito Santo. Vestidos em traje de gala da época do Império, meninos, escolhidos pelo Festeiro, acompanham o Imperador, formando sua corte: são os Vassalos e a Guarda de Honra do Imperador.

   Para o Imperador presidir as festividades da tarde do sábado, é montado o Império do Divino - um palanque luxuoso com trono para o Imperador e bancos para seus Vassalos que, sentados, assistem à apresentação das danças típicas da região, outra preciosidade das tradições folclóricas que ainda perduram em Paraty.

   Um dos últimos momentos da festa é a passagem da Bandeira para o próximo Festeiro, cerimônia que conta com a participação dos Foliões do Divino e a presença do Imperador e da Corte.

   Em Paraty, a Festa do Divino foi se transformando, se adaptando à realidade local, mas conservando sempre suas características religiosas de agradecimentos e promessas e também preservando seu aspecto pagão de recreação e divertimento.

   A Festa do Divino Espírito Santo de Paraty é a mais tradicional do país, apesar da ação transformadora do tempo e da integração da cidade e de seus habitantes com a cultura dos grandes centros do país.

   Uma grande queima de fogos de artifício põe um ponto final nas comemorações da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty.

 

COROAÇÃO DO IMPERADOR 

 

   Consta que a festa do Divino Espírito Santo, como se conhece em Paraty, foi criada pela Rainha Dona Isabel de Portugal, no ano de 1296, quando convidou o clero, nobreza e povo para assistirem a Missa de Pentecostes. Naquela ocasião, dentre os pobres que estavam presentes à cerimônia, convidou-se o mais pobre para ocupar o lugar do rei, no trono, na capela-mor. Ali o pobre ajoelhou-se e o bispo colocou-lhe sobre a cabeça a coroa real, enquanto o povo cantava o hino: "Vinde Espírito Criador". Depois das solenidades, foi oferecido um bom almoço a todos, servido pela rainha e pelos nobres.

   Nos anos seguintes, com autorização do rei, mandou-se fazer coroas iguais à coroa do rei e em toda Portugal e colônias, passou a se fazer, no dia de Pentecostes, cerimônias iguais a que ali havia acontecido.

   Este ato que se repete, através dos séculos, mantém este mesmo significado: "Alguém é escolhido no meio do povo, para ser o imperador. Não precisa ser rico, nem letrado. Depois da coração, ele exerce suas funções imperiais para mostrar que, qualquer um de nós pode, por mais humilde, simples e pobre, exercer em sua comunidade uma liderança que possa conduzir este povo a uma vida melhor, mais justa, mais digna e cristã! É uma demonstração de que podemos, dentro da comunidade em que vivemos, liderar e conduzir o povo de Deus à convivência fraternal que Jesus pregou ao longo de sua doutrinação e que o Divino Espírito Santo confirmou ao descer sobre os Apóstolos, na Festa de Pentecostes, como nos contam os Atos dos Apóstolos".

 

 

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                fonte: Livro Festa do Divino Espírito Santo em Paraty de Themilton Tavares 

                fotos: PASCOM

 

Coroa do Espírito Santo         

Esta devoção originou-se de uma exortação do Sumo Pontífice Leão XIII. Com efeito, o mesmo Santo Padre, em um breve 5 de maio de 1895, aconselhando os católicos a fazerem devotamento a novena do Espírito Santo sugeria como fórmula de uma prece especial, a seguinte invocação, que recomenda seja insistentemente repetida.

 

“Enviai o vosso Espírito e tudo será criado; e renovareis a face da terra”.

 

          Ora, se insistir numa prece quer dizer repeti-la muitas vezes, não há melhor meio de se secundar a exortação de tão grande Pontífice do que compondo com a referida invocação a corda que oferecemos à piedade dos fiéis, por cujo meio poderemos também conseguir os preciosos e tão necessários dons do Espírito Santo.

 

 

Modo de recitar a coroa do Espírito Santo:

V. Deus, vinde em nosso auxílio.

R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao Pai...etc.

 

1º Mistério: VINDE, ESPÍRITO SANTO DE SABEDORIA, desprendei-nos das coisas da terra e infundi-nos o amor e o gosto pelas coisas do céu.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA.(Repete-se 7 vezes a mesma invocação e no fim esta outra a Maria):

Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES O SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

2º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE ENTENDIMENTO, iluminai a nossa mente com a luz da eterna verdade e enriquecei-a de santos pensamentos.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

3º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE CONSELHO, fazei-nos dóceis às Vossas inspirações e guiai-nos no caminho da salvação.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

4º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE FORTALEZA, dai-nos força, constância e vitória nas batalhas contra os nossos espirituais inimigos.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

5º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE CIÊNCIA, sede o mestre de nossas almas e ajudai-nos a por em prática os Vossos santos ensinamentos.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

6º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE PIEDADE, vinde morar em nosso coração, tomai conta dele e santificai todos os seus afetos.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

7º Mistério: VINDE, ESPÍRITO DE SANTO TEMOR DE DEUS, reinai em nossa vontade e fazei que estejamos sempre dispostos a tudo sofrer antes que vos ofender.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS E ACENDEI NELES O FOGO DO VOSSO AMOR, VINDE E RENOVAI A FACE DA TERRA(7 vezes e 1 vez): Ó MARIA QUE POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO CONCEBESTES OS SALVADOR, ROGAI POR NÓS.

 

Fonte: Folheto da Festa do Divino 1994

Fotos: PASCOM